quarta-feira, 1 de julho de 2009



GUERRA

Seremos então só morte,
morte pútrida
num corpo forte
onde a alma se esvai.
Seu cheiro suplica a presença de outros,
logo acontece.
Tem um vizinho novo,
outro morto, jovem.
Unem-se os cheiros
acumulam-se os corpos,
como se fossem porcos.
A guerra acaba,
mas a dor não passa
Morte, é o que fica.
Morte que nos arrasa!
Morte que nos atrasa!

4 comentários:

  1. Estou amando cada leitura..
    passei o endereço do blog para meu sogro...
    ele gosta dessas coisas malucas e inteligentes, assim como nós...
    grande abraço

    Elida

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  2. Fantástico esse texto.
    Abraços
    LEAL

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  3. Amei todas as suas fotos, estao perfeitas. Queria uma DVD com todas elas...
    Abraços Suelen.

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