sexta-feira, 26 de março de 2010



FIM DA ESTAÇÃO

Pela primeira vez, te vi
E o que vi, não foi bom
Pois te vi com o coração
Fazendo perder o que de mim
Restava de razão.
Razão paradoxal
Como sua figura estática
Em frente a uma porta
De uma casa já morta.
Hoje que te vi
Percebi que de ti
Restou apenas um pouco de mim,
Morto e estático,
Sem razão
Mas com amor no coração.
O que ocupará o lugar
Que outrora fora meu
Lar?
Os filhos que viriam
São agora frutos da imaginação,
Foi tudo, um engano de sensação?
Fora, fora com tudo isso...
Deixe as lembranças como estão,
Bem no fundo da alma,
Cravada como uma faca
Em cada coração.
E por que diabos
Não paro de pensar nisso:
É amor ou pura ilusão?

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