sexta-feira, 13 de abril de 2012



RASCUNHO DE PRÓPRIO PUNHO

Me salta da mão a caneta que não me deixa escrever o que quero,
minha raiva é tanta por essa mão que se acha santa.
Queria eu me desvincular dessa maldita ideia!
Sentir dor com uma caneta na mão devia ser crime ou sacrilégio!
Traiçoeira tinta preta
que se arrasta no movimento de minha mão direita,
morre ou mata minha imaginação...
mente podre, mão mole, tinta mulata,
cheia de preguiça depois do gozo suado
que é a frase pronta no papel agora usado...
É como soar o sôo do sino da tarde … às 1:43 da madrugada...
Irritantemente adiantado, errado, incerto...
Me deixa pensamento fragmentado!
Isso mais parece pensamento de porra acumulada...
Inspiração é o caralho...
Sem criatividade e vontade de aprofundar nos pensamentos
(DE VERDADE)

Vou-me,
pois já é tarde.

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