segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

ESSE NÃO SOU EU


ESSE NÃO SOU EU

Não sou o que queria ser.
Não sei se foi minha culpa,
Ou culpa do mundo que nasci.
Na dúvida, agora, de novo
Meu dia não nasce por igual,
Dia cheio e gasto,
Dia cego,
Perdido entre o início,
O meio e o
Até que enfim.
Me perdi assim,
Longe de mim, de minhas idéias,
Do fim que quis um dia
Pra mim.
Nesse silêncio nem vi você chegar,
Nem vi você sair de novo...
Dia longo, fique longe do que quero,
Porque eu no fim,
Quero viver sem escolta
Dividida entre você e  
O pouco que resta entre a gente...
Viver sem aquele pedaço de mim
Que pudesse aproveitar
Para amar o resto de ti.
Deixa pra depois...
Deixa pra depois...
Vamos esperar piorar...
Vamos esperar nossa música acabar...
Deixar nossa memória se acabar,
Pois o que queríamos era descansar...
Deixa pra lá...
Dessa forma,
Nossa memória se foi,
Nossos dias se foram
Nossa graça se foi...
Sem graça caímos
Como os dias caem
E nos esquecemos de tudo,
Como o dia se esquece
A cada noite que começa
Que no dia seguinte
Somos nada outra vez.

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