terça-feira, 29 de setembro de 2009



O CHATINHO

Ao abrir a janela
A grama sorriu para mim.
Avistei também um jasmim:
O chato dos poemas!

Nos meus não tem tal flor,
Não que sofra de amor,
Mas é uma planta chata
Porque não relata

A forma pura de amar,
O jeito simples de viver,
O gosto puro do beijo,
O sorriso sincero de querer.

Prefiro o capim
Que é menos nobre
Mas tem o gosto do amor.

A pobre gramínea
É mais resistente
E temos que agachar
Para lhe enfiar os dentes.

Paste sempre na planta do amor ardente!

Um comentário:

  1. Pois é autor, eu me identifico c esse poema pq qdo estou em um ambiente desse eu curto muito,descanso na relva,
    tomando o seu sangue e é aí q meus pensamentos ebuscam entender o eu e eu. Obrigada por me proporcionar momentos de leitura.

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