sexta-feira, 11 de dezembro de 2009



MENTE WEISS

O álcool me deixa lúcido
O sonho me acorda com ressaca...
Ainda vou escondido, para Cuba!
Ou para a África a procura do Baobá,
A árvore sagrada e caixa d’água da savana...
...
Eu visto de cima,
De fora do meu corpo:
A traça descoberta, achada, encontrada...
Rôo em minha mente
Palavras soltas que cercam a fé
Tais como, respeito e paz.
E vulnerabilidade
Se encaixa aqui?
Hum...
Meu tempo está fragmentado...
...
(Vinho sem companhia é puro álcool)
...
Olha o que me veio a mente:
O verde acalma a alma
Liberta o inconsciente,
Cada chuva pesada vinda
Com vento forte,
Lava a terra e espanta as sombras
Que ainda existem em mim.
...
De onde veio essa idéa?
Vai
Saber...
Se soubesse já tinha me libertado...
...
Sua história não é a minha
Seu clima também não!
(não preciso de tantas roupas)
...
Me transformarei em louça limpa,
Ainda molha em cima da pia,
A espera...
Secando...
Estático...
Esperando que me levem a gaveta de costume,
Me empilhem,
Fechem o armário
E sigam suas vidas,
Como se nada tivesse acontecido.
Aqui fico,
Até que portas se abram novamente.

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